quinta-feira, 24 de julho de 2008

Menina, chata, encrenqueira, amiga, companheira, moleca, sapeca , amarga e mal humorada.
somos muitas e uma só... chorona, briguenta, mimada, dura, travessa e irritada.
Firme nas convicções de taurina cabeça dura...
teima em amar, em servir, em ser a melhor que consegue ser.
como diria Cecília Meirelles," Aprendi com a primavera a me deixar cortar. E a voltar sempre inteira" ...
uma contradição ambulante!!
talvez por isso goste tanto da música "She" do Elvis Costello ou de "Bitch" da Meredith Brooks ...
porque no fim sou a santa e a pecadora, a que faz sorri e chorar, a que não se deixa ver por inteiro
e ao mesmo tempo é transparente em seu olhar.
Sim, frágil e forte, louca e casta, santa e devassa, posso ser qualquer coisa...
mas decido ser aquela que se deixa cortar, pra saber que mais tarde vem o florescer.
a companheira, a amiga, a mãe e a irmã...
tentando ser a borboleta ou o tornado...
dependendo do ponto de vista de cada um...

quinta-feira, 17 de julho de 2008

As sete faces de Dr Lao

"O mundo inteiro é um circo
se você souber olhar para ele.
Como o sol se põe quando você está cansado
e nasce quando você levanta.
Isso é mágica de verdade.
O modo como uma folha cresce.
O canto dos pássaros.
Como o deserto fica à noite,
quando a luz da lua o envolve.
Oh, meu garoto...
isto é circo bastante para qualquer um.
Sempre que você vê um arco-íris
e seu coração se maravilha com isso.
Sempre que você pega um punhado de areia,
e não vê areia, mas sim um mistério,
uma maravilha em sua mão.
Toda vez que você pára e pensa:
Estou vivo, e estar vivo é fantástico!
Sempre que algo assim acontece,
você é parte do Circo do Dr. Lao."

(Dr. Lao, se justificando para um garotinho que pede para trabalhar no circo).



A frase acima é do filme "As Sete Faces de Dr. Lao", quem nao assistiu eu recomendo, pois é uma aula de vida - parece piegas, mas é a pura verdade. Esse filme povoou o imaginario de muitas crianças e adultos com suas fanatias e realidades gritando em nossas fazes...
Eu ao assistir esse filme sempre pensei em qual personagem apareceria pra mim... às vezes pensava no Pan - tinha medo de ficar fria, sem ser capaz de amar... e também ficava vendo a senhorinha que falava com o Vidente - que era cego - e a vida dela era tao triste e amarga que ela vivia em um mundo faz de contas, procurando eternamente seu "novo" marido e petroleo em suas terras....
Fico pensando o quao de realismo esse filme - classificado como realismo fantastico - nos traz...
bom eu ainda tenho medo de saber qual das 7 faces de Dr Lao irá aparecer pra mim um dia!!
mas vale a pena refletir...
Abaixo deixo um texto retirado de um blog de João Pires Neto no w
ww.bocadoinferno.com/ que falava também sobre o filme:

Leia um trecho onde a senhora Cassan, moradora de Abalone, vai ao encontro de Apolônio de Tiana, uma das personagens do Dr. Lao


Diz o anúncio do circo do Dr. Lao: “... haverá um adivinho... protegido pelo véu do mistério... profecias invariavelmente exatas...”.
A viúva Howard T. Cassan chegou ao circo, pagou sua entrada e sentou-se para escutar seu futuro. Apolônio de Tiana avisou-a de que ela ficaria desapontada.
- Não hei de ficar, se o senhor me disser a verdade – disse a senhora Cassan. – O que desejo saber, antes de mais nada, é quando vai jorrar petróleo naquele meu alqueire no Novo México.
- Nunca – respondeu Apolônio.
- Bem... então, quando vou me casar outra vez?
- Nunca.
- Muito bem. Que espécie de homem vai surgir em minha vida?
- Não haverá mais homens em sua vida – disse o vidente.
- Bem, então do que me adianta viver, se não vou ficar rica, não vou me casar outra vez, nem vou conhecer novos homens?
- Não sei - confessou o vidente – Só leio o futuro. Não o julgo.
- Bem, eu paguei. Leia meu futuro.
Leu então Apolônio de Tiana:
- Amanhã será como ontem e depois de amanhã como anteontem. Vejo o resto dos seus dias como uma tediosa coleção de horas. A senhora não viajará a nenhum lugar. Não terá pensamentos novos. Não experimentará nenhuma nova paixão. Sua idade aumentará, mas não sua sabedoria. Crescerá seu formalismo, mas não sua dignidade. A senhora não tem na juventude, daquela curiosa simplicidade que no passado atraiu alguns homens, nada resta, nem a senhora as poderá reconquistar. As pessoas lhe falarão ou visitarão por pena ou solidariedade. Não porque a senhora tenha qualquer coisa a lhes oferecer. Já viu uma velha haste de milho que amarelece e definha, mas se recusa a morrer, na qual alguns passarinhos pousam de vez em quando, quase sem notar sobre o que estão pousados? Isso é a senhora. Não consigo imaginar qual seja seu lugar na organização da vida. Uma coisa viva deveria criar ou destruir, segundo sua capacidade ou capricho, mas a senhora não faz uma coisa nem outra. Vive a sonhar com coisas bonitas que gostaria que lhe acontecessem, mas que nunca acontecem; e imagina vagamente por que as jovens vidas ao seu redor, às quais ocasionalmente censura por uma suposta impropriedade, nunca lhe dão ouvidos e parecem fugir à sua aproximação. Quando a senhora morrer, será sepultada e esquecida, somente isso. Os agentes funerários a fecharão num ataúde à prova de vermes, com o que lacrarão, para a própria eternidade, a argila da sua inutilidade. A julgar por todo o bem e todo o mal, toda a criação e toda a destruição que sua vida pudesse haver provocado, a senhora poderia perfeitamente jamais ter existido. Não vejo propósito em tal vida. Só vejo nela um desperdício chocante, vulgar.
- Eu entendi o senhor dizer que não julgava vidas – disse a senhora rispidamente.
- Não estou julgando. Estou apenas divagando. Hoje, por exemplo, a senhora está sonhando em achar petróleo num alqueire de terra que possui no Novo México. Não existe petróleo lá. A senhora sonha com um homem alto, moreno e belo que venha a cortejá-la. Não virá homem algum, nem moreno, nem alto, nem de qualquer espécie. No entanto, a senhora continuará a sonhar, apesar do que lhe digo. Continuará a sonhar durante a pequena ronda de suas horas, costurando, balançando-se, mexericando e sonhando. E o mundo gira, gira, gira. Crianças nascem, crescem, casam-se, adoecem e morrem, mas a senhora fica em sua cadeira de balanço, cose, mexerica e leva a vida. E a senhora tem voz ativa no governo, e um número suficiente de pessoas votando igual poderia mudar a face do mundo. Há algo terrível nessa idéia. Mas sua opinião pessoal sobre qualquer assunto no mundo é absolutamente desprezível. Não, não consigo atinar com a razão da sua existência.
- Não lhe paguei para atinar com coisa alguma. Diga apenas meu futuro e pronto.
- Estive dizendo seu futuro! Por que não ouve? Deseja saber quantas vezes ainda comerá alface ou ovos cozidos? Quer que eu enumere às vezes em que gritará bom dia para a vizinha sobre a cerca? Devo dizer-lhe quantas vezes mais a senhora comprará meias, irá à igreja, assistirá a filmes? Deverei fazer uma lista mostrando quantos litros de água a senhora ferverá no futuro para o chá, quantas combinações de cartas receberá no bridge, quantas vezes o telefone tocará nos anos que lhe restam? Deseja saber quantas vezes voltará a censurar o jornaleiro por não deixar o jornal no lugar que menos a irrita? Devo dizer-lhe quantas vezes mais a senhora se aborrecerá por chover ou deixar de chover, segundo seus caprichos? Devo calcular quantas moedas há de poupar regateando no mercado? Deseja saber tudo isso? Pois nisso, senhora Cassan, se resume seu futuro: fazer as mesmas coisas inúteis que tem feito nos últimos cinqüenta e oito anos. A senhora se defronta com uma repetição do seu passado, uma recapitulação dos algarismos na máquina de calcular de seus dias. Há apenas um algarismo brilhante, talvez: houve um pouco de amor em seu passado; mas não haverá nenhum em seu futuro.
- Bem, devo dizer uma coisa: o senhor é o adivinho mais estranho que já vi em minha vida.

- É minha cruz só ser capaz de dizer a verdade.
- O senhor já amou?
- Naturalmente. Mas por que a senhora pergunta?
- Há um fascínio estranho em sua franqueza brutal. Eu imagino uma moça, ou melhor, uma mulher experiente, lançando-se a seus pés.
- Houve uma moça, mas ela nunca se lançou a meus pés. Eu me lancei aos dela.
-O que ela fez?
- Ela riu.
- Ela o magoou?
- Sim. Mas depois disso nada me magoou muito.
- Eu sabia! Sabia que um homem com sua terrível crueldade mental devia ter sido ferido por uma mulher, em alguma época. As mulheres são capazes de fazer isso a um homem, não é?
- Creio que sim.
- Pobre homem, pobre homem! O senhor não é muito mais velho do que eu, não é? Eu também fui magoada. Por que não poderíamos ser amigos, ou mais que amigos, quem sabe, e juntos remendar os farrapos de nossas vidas? Acho que eu seria capaz de compreendê-lo, consolá-lo e tomá-lo sob meus cuidados.
- Minha senhora, eu tenho quase dois mil anos de idade, e sempre fui solteiro. É tarde demais para começar.
- Ah, como o senhor é engraçado! Eu adoro brincadeiras! Nós nos daríamos esplendidamente, os dois tenho certeza!
- Sinto muito. Eu lhe disse que não haveria mais homens em sua vida. Não tente me fazer com que eu me desdiga, por favor. A consulta terminou. Boa tarde.
A senhora Cassan começou a dizer alguma coisa, mas não havia mais ninguém com quem falar. Ela sai da tenda. Lá fora encontra Luther e Kate.
- Querida – disse a senhora Cassan a Kate – esse adivinho é o homem mais magnético que já vi. Vou falar com ele de novo hoje à noite!
- O que foi que ele disse sobre o petróleo? – perguntou Luther.
- Ah, ele me encorajou muitíssimo!!!

As 7 Faces of Dr. Lao (7 Faces of Dr Lao, EUA,1964).
Direção: George Pal.
Roteiro: Charles Beaumont, baseado em livro de Charles G. Finney.
Direção de Arte: George W. Davis e Gabriel Scognamillo.
Fotografia: Robert J. Bronner.
Música: Leigh Harline.
Edição: George Tomasini.
Elenco: Tony Randall (Dr. Lao / Merlin / Pan / Abominável Homem da Neve / Medusa / Serpente gigante / Apolônio de Tiana / Integrante do público), Barbara Eden (Angela Benedict), Arthur O'Connell (Clint Stark) e John Ericson (Ed Cunningham).
Distribuição: Inédito em DVD.


sexta-feira, 4 de julho de 2008

Revival of a Wedding (as my life blows away)

Luka: Be my wife. I offer myself with all my faults and strengths. We'll help each other when we need help, and work together to raise our son. I choose you as the person I will love and honor for the rest of my days.

Abby: First of all. First of all, I love you. I do. And you've helped me through a lot. And we got here together with a beautiful little boy. And, uh, I-I was thinking of a poem for actually, um, before when I was getting ready, and I think it starts "I carry your heart in my heart. I am never with out it. Anywhere I go, you go." (laughs) I'm probably messing the whole think up, but I think, uh, I think the end goes. "And this is the wonder that keeps the stars apart. I carry your heart. I carry it in my heart." So I guess what I'm saying is, lets just try to love each other, and, uh, persevere.

"i carry your heart with me"

i carry your heart with me(i carry it in my heart)
i am never without it(anywhere i go you go, my dear;
and whatever is done by only me is your doing,my darling)
i fear not fate (for you are my fate,my sweet)
i want no world (for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart(i carry it in my heart)




quarta-feira, 18 de junho de 2008

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Don't You Know that I love you more than I could ever explain?

Engraçado como a vida dá voltas e de repente o destino se encarrega das respostas...
no último post, tinha brincado sobre as minhas personagens favoritas de ER...
e vendo o último episódio dessas personagens... Abby solta essa frase acima:
Don't You Know that I love you more than I could ever explain?

Fiquei pensando no meio de pequenos desentendimentos e entendimentos com o ser amado,
que realmente... eu não sei mesurar ou explicar o tamanho desse amor!
sei que a paixão, embora exista não é mais a força motriz pra nos manter juntos...
percebi que o amor vem crescendo e tomando forma a cada semana,
a cada salto que nosso relacionamento exige...

palavras ditas que não podem mais ser retiradas,
atos impensados que calam fundo e fazem doer...

alegrias gigantescas, risadas de pernas pro ar, road trip, Creedence,
dia a dia com suas tensões e maravilhas...

isso tudo que constroe a relação, esse despudor em se dizer o que pensa
e transformar tudo num grande vendaval...

e com o gesto de desculpas apaziguar e acalmar, norteando novos rumos.


5 dias atrás...
mais uma vez sentir o chão se abrindo, mas dessa vez uma alegria que traz a angústia do porvir.
notícia de outras possibilidades em outras terras...
e de repente, pensei em meu casal de conto de fadas predileto...
será que eu também alcançarei um happy end...

vidas serão apartadas e a grande verdade é essa, qual o tamanho desse amor?
ele suportará as adversidades?
a distância?
a praia cheia de rivais, como diria o poetinha?

creio que sim , na minha certeza que contém mais esperanças que concretude!
Um dia, recebi um recadinho que dizia que o acaso tinha nos colocado juntos,
e que eu era "uma parte do acaso! E como o acaso ela é e está imprevisivel !"

No fim, descubro a cada dia que o acaso tem agido incessantemente nessa história e que o final acontece no presente... pois cada dia é o "happy end" esperado e cada amanhecer é hora de lutar por tudo, inclusive para se apaixonar novamente...
apaixonar-se todo e a cada dia pela pessoa que está ao seu lado e que a cada dia se transforma...
pois somos movimento e "se continuarmos nos movendo, tudo estará bem"


Chicago Way - Temporada 14 - Episódio 19 - ER

"LuKa:Eu estava pensando sobre aquela noite!
Na primeira vez que nos beijamos. Na área das Ambulâncias.
Abby: Quer dizer aquela noite que me deu uma doida,e te beijei do nada?
LuKa: Eu me lembro de sentir que você aparentava
estar tão cheia de esperanças.Eu precisava de alguémpra me ensinar isso de novo.
Abby: Eu acho que essa parte era mútua.
LuKa: Nós perdemos isso? Nos transformamos em outras pessoas?
Abby:(pausa) eu espero que não...
LuKa: eu percebi hoje que eu tinha essa idéia sobre nós.Sobre eu você e Joe. que era algo estático,concreto.Mas não é.
(Abby olhando para Luka, parados em frente ao lago)
Luka: é como se nós estivéssemos em um Lago,imersos na água...tentando atravessar. mas quando você me contou o que tinhaacontecido,eu me senti como se algo tivesse morrido.Fiquei de luto, e não pude ver que o que temos está sempre mudando.sempre movendo.Então por bem ou por mal, contanto que continuemos nos movendo,ficaremos bem.Então vamos esquecer tudo isso.Vamos pra um lugar novo. Aonde não nos conheçam.Eu sei que temos grandes amigos em Chicago, mas tenho esse emprego assustador...
Abby (interrompendo): Você Sabe que te amo, mais do que eu possa explicar?"

terça-feira, 20 de maio de 2008

Sometimes you smoke the perfect cigar, you know ?!


Uma vez ouvi essa frase vinda de uma das personagens que mais me encanta
e
me identifico veementemente...
bom , ela é uma grande bagunça...
sentimentalmente, profissionalmente e psicologicamente...
cheia de vícios que tentam na realidade esconder suas grandes virtudes...

Num dia de inverno, sentada na escadaria do prédio, olhando pra rua, pro nada, fumando seu cigarro, ela se encontra com o namorado de então e solta a frase que volta e meia assombra meus pensamentos:

"Às vezes, a gente fuma o cigarro perfeito"

e como isso se torna verdadeiro...
ja fumei alguns cigarros perfeitos...
hoje fumei um cigarro perfeito "imaginário"...
porque não necessariamente precisamos ter o cigarro nessas horas...
Naquele momento preciso, Abby fumava todas frustrações que permeavam sua vida...
todo o sofrimento saía a cada baforada...
era um momento que não se pensa, mas todos seus pensamentos e células, moléculas,
tudo parece se encaixar...
se encontrar...
cada centímetro, milímetro do seu corpo é sentido...
e de repente, você se torna real, seus desejos e anseios se tornam cabíveis.

me lembro perfeitamente de três cigarros perfeitos em minha vida

o primeiro reveillon depois de uma cirurgia difícil e recuperação lenta e chata...
consegui passar por aquele ano de 2005...
e parecia que aquele era o primeiro segundo da minha existência real.
sim! a meia noite e cinco, eu fumei o cigarro perfeito, alheia a todos...
sentada comigo e meu cigarro

o segundo cigarro perfeito foi em junho do ano passado...
numa pausa para o lanche, sentada nos degraus da casa colorida...
depois de um término complicado de um relacionamento,
chorei nos degraus me recompondo pro que estava por vir!
e como foi perfeito o que veio depois desse cigarro.

hoje, fumei o cigarro perfeito, sem nicotina e sem cigarro real..
.
sentia até seu sabor, sentada quietinha no canto da academia enquanto esperava...
foi interessante, pois me comparando novamente com Abby, acho verdadeiramente
que consegui minha paz de espírito naquele momento, através principalmente do apoio
de quem acreditou em mim!
de quem me deu apoio e colo quando estava em ruínas...

Talvez, quem sabe no fim,
a minha abby lockhart finalmente tenha encontrado seu grande e doce croata luka kovak....


segunda-feira, 19 de maio de 2008


I Should have Known better!!
Sometimes I get so tense
Sometimes I fell like freaking out
Sometimes I Think I can't go on
but somehow you prove me wrong.
You're there for me when I think you've gone
when I've lost all my faith
You come and tell me you believe in me
You can count on me as I can count on you.
You say You'll be there by my side
in the darkest nights, darkest times...
That i won't be alone and I won't fell lonely
because of the greatest love ever...
I know nights will come with despair and hate
but I deep inside Know we will be there
to light up the day.
"Sometimes when you win , you lose!"
Sometimes you have to think that you will lose it all
to finally know you can't lose your conscious anymore...
That sometimes he will take you down the hell
and show you the deepest of Human Kind
but he also will bring you to the light
and then you can Wake Up!!
Wake up and live your deepest dream!!!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

"Isso!
Que acontece com a gente
Acontece sempre
Com qualquer casal
Isso!
Ataca de repente
Não respeita cor
Credo ou classe social
Isso! Isso!...

Parecia que não ía
Acontecer com a gente
Nosso amor era tão firme
Forte e diferente...

Não vá dizer
Que eu não avisei você
Olha o que vai fazer
Não vá dizer...(2x)

Não adianta mesmo reclamar
Acreditar que basta
Apenas se deixar levar
Isso!
Que atrapalha nossos planos
Derrubou o muro
Invadiu nosso quintal
Isso!
Passam-se os anos
Sempre foi assim
E será sempre igual
Isso! Isso!...

Parecia que não ía
Acontecer com a gente
Nosso amor era tão firme
Forte e diferente...

Não vá dizer
Que eu não avisei você
Olha o que vai fazer
Não vá dizer...(2x)

Isso! Isso!..."

Isso -Titãs - Composição: Tony Bellotto

terça-feira, 29 de abril de 2008

Os Ombros Suportam o Mundo

(Carlos Drummond)



Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

"acho que será pra sempre...mas sempre não é todo dia"

terça-feira, 15 de abril de 2008

Engraçado como a vida tem seus mistérios!!
Tem dias que a vida parece difícil de continuar...
Parece ser um atropelo de erros e atos falhos..
de repente, as coisas começam se encaixar por esforço,
por tentar tirar a decepção das pessoas que você mais ama!!
e você se lembra de pedir perdão...
ontem eu estava bem renatorussoniana, toda palavra que dizia me remetia uma frase dele...

"e aos 29 com retorno de saturno decidi começar a viver...." eu escrevi mas omiti por medo a segunda parte...
"quando você deixou de me amar...aprendia perdoar e a pedir perdão!!"

A verdade é bem essa, quando vc descobre que magoou a pessoa que você mais ama,
você simplesmente teme e o medo de levar as coisas aos piores caminhos,
faz você rever condutas e perceber que a pedra está em suas mãos e não em mãos alheias...

que você, ou melhor , nesse caso usando o sujeito correto, que EU muitas vezes estive pronta pra atira a pedra ... pra julgar sumariamente as madalenas, as perséfones, os pilatos e os judas...
e quantas vezes eu estive nesses papéis? não fui eu a mulher frívola, não fui o traidor e o omisso...

Como podia eu, justo eu condenar todos eles? que muitas vezes só precisavam de uma mão estendida...

mas tem um dia que você de repente se sente redimido...
me senti assim ontem...
dizendo o que sentia...
é libertador você dizer o que sente e pensa...
mais libertador ainda tentar colocar as coisas em ordem...
rever atos e opiniões e pedir perdão!

e sobre os mistérios ... como as coisas acontecem de maneira alheias ao que você pensa!
bom a alegria de, sem saber, as pessoas terem opiniões tão felizes sobre um passado ao nosso lado...
ler o que a Jana Coelho, uma amiga que não convivo ja quase 8 anos, escreveu pra mim foi quase transcedental:
"Oi Bia, resolvi futricar no seu album e me deu uma saudade tão grande do seu abraço, como era bom aquele abraço de aconchego e conforto. Você transmitia uma paz tão grande. Até hoje passo perto da sua casa (não sei se ainda mora no mesmo lugar) e me dá uma vontade de parar pra falar oi. Ainda bem que temos o orkut pra poder pelo menos matar as saudades das pessoas queridas que passaram por nossas vidas. Beijos"

Num dia cinza de outono... de repente, descobrir que você pode ter deixado algo de bom por ai!!!
isso é transcendental de alguma forma...
você descobre que pode ser melhor....
ou voltar a gostar das suas menininices e ser pura no sentido de ter o coração e a mente aberta para o outro...

quem sabe um dia essa jovem que abraçava seus amigos e lhes transmitia paz, possa encontrar a mulher de hoje e trazer paz a ela mesma!!!

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Hoje não tinha mito a falar!!!
Mas deixei eles falarem por mim!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

a pedido de um amigo....


único ,
indivisível...
um!!!
ser um sem deixar de ser vários!!
todas as pessoas em uma só!!


solitário mas formador de um todo!!

um... composição do todo!!
ser desagregado,
desregrado,
sozinho,
solitário,
perdido em meio a tantos outros uns

ser individualmente plural
eficaz
ineficaz

tentativa de ser dentro do seu mundo
ser só
ser completo
mas precisar da união pra ser divisível

tudo permeia e passa pelo UM
tudo se reflete no UM
e se acaba Um
pois somos sempre solitários
nao importando quantas pessoas estejam a nossa volta

nossa solidão vem da raiz do ser UM
de nascermos e morrermos só!
MEL & GIRASSÓIS (conto) -
Caio F. Abreu



...Ele tentava esquecer uma mulher chamada Rita. Conforme o uísque diminuía na garrafa, Rita misturava-se aos poucos com outra chamada Helena, ele repetia como-amei-aquela-mulher-nunca-mais-nunca-mais, enquanto ela sentia algum ódio, mas não dizia nada, toda madura repetindo isso-passa-questão-de-tempo-tudo-bem. Para espanto dele, ela falou o nome daquele homem de antes, de outros também, Alexandre, Lauro, Marcos Ricardo ― ah, os Ricardos: nenhum presta ― e ele também sentiu certo ódio, nada de grave, normal, tempos modernos, mero confronto de descornos. Falaram então sobre as paixões, os enganos, as carências e todas essas coisas que acontecem no coração da gente e tudo, e nada. Dançaram de novo. Ele achava tão bom debruçar o rosto naquela curva do pescoço dela. Ela deixou que a mão dele descesse até abaixo da cintura dela.
E numa batida mais forte da percussão, num rodopio, girando juntos, ela pediu:
― Deixa eu cuidar de você.
Ele disse:
― Deixo.
Assim foram pelos dias, que não eram muitos mais. Quatro, cinco, nem uma semana. Caminhavam descalços na areia, à noite, à beira-mar ― juro. Devagar, as mãos se tocavam: a tua é tão longa, a tua é tão quadrada. Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ele não queria entrar noutra história, porque doía. Ela tinha assumido seu destino de Mulher Totalmente Liberada Porém Profundamente Incompreendida E Aceitava A Solidão Inevitável. Ele estava absolutamente seguro de sua escolha de Homem Independente Que Não Necessita Mais Dessas Bobagens De Amor.
Caminhavam assim, lembrando juntos letras de bossa-nova. E pensavam: isto é uma historinha de férias, não leva a nada, passatempo. Sem ninguém, na real: ele a deixava ou ela o deixava. Era só, depois iam dormir. Então sonhavam um com o outro no escuro cinco estrelas de seus bangalôs.
Ela deita de costas na cama, ele pensava, só de calcinhas...e quando a cueca chega nos meus tornozelos eu a expulso para o meio do quarto com um pontapé e fico inteiro nu contra ela que está quase inteiramente nua também, porque vou descendo sua calcinha devagar enquanto digo: minha mãe, irmã, esposa, amiga, puta, namorada ― te quero.
Ele vem por cima de mim, ela pensava, enquanto o espero deitada na cama...Então nos apertamos inteiramente nus um contra o outro, enquanto ele entra em mim, tão macio, e ele me diz você é a mulher que eu sempre procurei na minha vida, e eu digo você é o homem que eu sempre procurei na minha vida, e nos afogamos um no outro enquanto digo: meu pai, irmão, marido, amigo, macho, príncipe encantado ― te quero.
O cheiro dele era tão bom nas mãos dela quando ela ia deitar, sem ele. O cheiro dela era tão bom nas mãos dele quando ele ia deitar, sem ela. O corpo dela se amoldava tão bem ao dele, quando dançavam. Ele gostava quando ela passava óleo nas suas costas. Ela gostava quando, depois de muito tempo calada, ele pegava no seu queixo perguntando ― o que foi, guria? Ele gostava quando ela dizia sabe, nunca tive um papo com outro cara assim que nem tenho com você. Ela gostava quando ele dizia gozado, você parece uma pessoa que eu conheço há muito tempo. E de quando ele falava calma, você tá tensa, vem cá, e a abraçava e a fazia deitar a cabeça no ombro dele para olhar longe, no horizonte do mar, até que tudo passasse, e tudo passava assim desse jeito. Ele gostava tanto quando ela passava as mãos nos cabelos da nuca dele, aqueles meio crespos, e dizia bobo, você não passa de um menino bobo.
Como nas outras noites, ele a deixou na porta do bangalô 19, quase cinco da manhã, pela última vez. Ela veio meio balançando ao som do violão e convidou-o para dançar, um pouco mais. Ele aceitou, só um pouquinho. Ele fechou os olhos, ela fechou os olhos. Ficaram rodando, olhos fechados. Muito tempo, rodando ali sem parar. Ele disse:
― Eu não vou me esquecer de você.
Ela disse:
― Nem eu.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

hoje!

"In Omnia Paratus!!"
Pronta pra tudo!!!

foi assim que me descobri nos últimos tempos...
como se as últimas fichas estivessem em jogo...
pronta pra tudo ...pra qualquer coisa!!!
pro que ocorresse...
nesse tempo ganhei mais que perdi...
mas me reservei direito de ser quem eu tenciono a ser...
e nao mais quem queriam ou tentaram construir...

tive que engoli orgulhos...
separar o que devia deixar de lado do que era fundamental...
algumas pessoas ficaram na poeira da história...
nas rodadas anteriores desse jogo que tem a vida como mote...
a cartada final... vida ou morte...

"Life and death brigade"
uma brincadeira de uma serie que faz você levar além...
efeitos borboletas que modificam uma vida inteira,
que faz a vida ser o que tem que ser...
ilusões perdidas...
vidas apartadas para se reencontrarem num outro tempo-espaço

Me reinventar...
me reencontrar...
foi assim, os 29 com retorno de saturno!!!
lembro da musica vinte nove, da legiao urbana...
sim tambem perdi vinte em vinte nove amizades,
por conta de uma pedra em minhas maos...
e também aos 29 com retorno de Saturno... decidi começar a viver!!!

Não sei se sigo certa ou errada na jornada que escolhi...
mas sigo sem culpas ou dores maiores...
alguns ressentimentos de batalhas perdidas...
de campos com mortos e feridos deixados pra tras...
na tentativa de sobreviver

Ir até onde posso chegar!!!
e o limite...
sou eu quem faço!!!



"Força Sempre!!!"

"In Omnia Paratus!!!"

"Keep Walkin'!!!"





"Memory can change the shape of a room;
it can change the color of a car.
And memories can be distorted.
They're just an interpretation,
they're not a record,
and they're irrelevant if you have the facts. "
from the motion picture MEMENTO

"Memória pode mudar a forma de uma sala;
pode mudar a cor de um carro.
e memórias pode ser distorcidas.
Elas são apenas uma interpretação,
elas não estão gravadas.
e elas pode ser irrelevantes se você tem os fatos"
Do filme "Amnésia"